
O Sagrado Coletivo é uma comunidade segura de resgate ancestral, com espaço físico na Zona Norte de São Paulo.
Aqui, você encontra uma comunidade livre de preconceitos, em busca de um novo velho caminho de conexão consigo mesma e com o Sagrado. Uma nova antiga forma de enxergar o sentido da vida: sem dogmas, sem ameaças, sem culpas.
Venha resgatar sua conexão com a ancestralidade pré-cristã.
Para quem é o Sagrado Coletivo

mulheres e pessoas não-binárias que se interessam por maneiras não-cristãs de pensar espiritualidade e conexão ancestral

pessoas de esquerda, pró-aborto e a favor dos direitos das trabalhadoras sexuais, em busca de um espaço livre de moralismos

pessoas dispostas a repensar e desconstruir as monoculturas: monoteísmo, monossexualidade e monogamia
A BASE
que sustenta o Coletivo
Bruxaria natural
Panteísmo é a palavra-chave aqui: a Divindade está em toda parte. Buscamos um caminho espiritual e religioso que parte da conexão com a Terra ao nosso redor. Sem dogmas, sem proibições, sem um deus vingativo e distante lá no céu - em vez disso, o (re)encontro do divino no cotidiano, superando a falsa separação entre sagrado e mundano.
Filosofia feminista
As Ciências Humanas e Sociais vêm aprofundando o que se entende por representar papéis de gênero em uma sociedade em constante transformação. Pensar o papel da mulher exige considerar os mais recentes estudos de gênero, abolindo o conservadorismo que reduz a mulher a um conjunto de órgãos reprodutores. Lembrete: toda LGBTfobia é crime.

Referências
algumas das obras que dão sustentação ao nosso trabalho

Tarô: as chaves do Feminino Sagrado
Lorraine Couture
Para pensar sobre arquétipos e reconhecer desafios, sem cair no papo raso de "energia feminina".

A invenção das mulheres: um discurso africano
Oyèrónké Oyewùmí
Para conhecer novas visões sobre o que é ser mulher e o que se espera de uma mulher

Quem tem medo do gênero?
Judith Butler
Para desconstruir alguns mitos sobre as mulheres, porque somos muito mais do que órgãos reprodutores.

Rituais com ervas: banhos, defumações e benzimentos
Adriano Camargo
Para começar a usar com segurança diversas plantas com propriedades mágicas.

História
da Bruxaria
Jeffrey Russell, Brooks Alexander
Para desconstruir alguns mitos sobre as bruxas - inclusive a ideia de um passado matriarcal feliz.

Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais
várias autoras
Para enriquecer ainda mais as visões de mulher e de coletividade que cultivamos.
Do que você precisa hoje?
A FUNDADORA
Muito prazer! Eu sou Marina Grilli. Mulher cis, branca, nascida na periferia paulistana. Cresci sem receber muito cuidado e me refugiei nos estudos. Fui professora de inglês e de alemão, fiz mestrado e doutorado.
A busca espiritual sempre me acompanhou. Conheci a Bruxaria na adolescência, trabalhei na Umbanda durante 7 anos, me encantei pelo Xamanismo, e voltei para a Bruxaria. Descobri na força ancestral a família que sempre procurei.
Em algum momento da vida de pesquisadora, entrei em contato com o conceito de descolonização. E entendi que essa era a peça que faltava para unir todas as partes de mim: professora, bruxa, mulher brasileira.
A espiritualidade da mulher brasileira tem o poder de transformar para melhor essa sociedade "terrivelmente evangélica" em que estamos vivendo. Se você compreende a importância dessa busca, seja bem-vinda! Vamos construir juntas uma forma de caminhar na Terra e de sermos livres. Esse é o Sagrado Coletivo.




